Blefaroplastia e ptose palpebral
O pilar da cirurgia plástica constitui em restaurar forma e função. Não há sentido em fazer uma cirurgia puramente estética se houver oportunidade de restaurar sua função. Muitas vezes a forma está intimamente relacionada com a função, como por exemplo no nariz cujo formato ajuda a umedecer e esquentar o ar favorecendo uma melhor respiração.
Por isso mesmo que o cirurgião plástico deve identificar as possíveis necessidades de restaurar a função ao avaliar um paciente cuja a queixa seja principalmente estética.
A blefaroplastia ou cirurgia das pálpebras é um procedimento que visa retirar o excesso de pele (dermatocalase) e gordura tanto das pálpebra superiores quanto inferiores proporcionando um rejuvenescimento e uma aparência mais descansada.
Desse modo é importante avaliar se juntamente com a flacidez de pele das pálpebras não há uma queda das pálpebras. O paciente pode perceber nas fotos ou ao se observar no espelho que uma das pálpebra ou as duas estão caídas, achando o olho caído. A pálpebra deve expor toda a pupila (preto do olho) ou no máximo cobrir sua parte superior quando o paciente está de olhos abertos olhando para frente. A cobertura maior do que isso pode ser sinal de queda das pálpebras, também conhecido como ptose palpebral.
Neste caso deve ser realizado na mesma cirurgia a correção da queda da pálpebra bem como a correção do excesso de pele e gordura palpebral. A cirurgia é realizada em hospital sob anestesia local e sedação ou anestesia geral. O paciente tem alta no mesmo dia e fica afastado do trabalho por 7 dias.
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